sábado, 19 de setembro de 2009

A APUG QUE QUEREMOS

Queremos uma APUG que atue fundamentalmente no sentido de contribuir para que a UnirG seja uma instituição de ensino, investigação e apoio a atividades de extensão, capaz impactar o desenvolvimento local e regional.

Esta idéia deve ter uma expressão na organização de nossa APUG e na plataforma política que pretendemos executar na próxima gestão. Não dá para melhorar a vida profissional dos docentes da UnirG sem a construção de uma verdadeira autonomia universitária, capaz de impulsionar os processos decisórios e a gestão dos processos pedagógicos, que devem ser feitos efetivamente pela Academia e seus departamentos.

As decisões estratégicas da UnirG devem passar pelos fóruns adequados do Centro Universitário e se submeter a apreciação dos órgãos internos. Sem isso teríamos evitado boa parte dos problemas ora enfrentados.

A UnirG só se consolidará enquanto instituição quando se organizar com autonomia, cabendo ao Presidente da Fundação e seus adjuntos promoverem a ligação horizontal entre os vários órgãos pedagógicos e administrativos, realizando a interdisciplinaridade e a democratização dessas relações.

No campo da ação sindical nossa APUG deve ter uma liderança de fato, ao mesmo tempo em que procure assegurar uma gestão administrativa eficiente e eficaz capaz de dialogar com a direção da UnirG mas sem ser flexível demais, ao ponto de não mais ser respeitada ou não ter suas reivindicações atendidas ou proteladas ao máximo.

Nossa APUG tem que ter a capacidade de fazer intervenções e ações que garantam a respeitabilidade e o equilíbrio necessário na relação APUG/ UnirG, sem conflitos desnecessários e apego a visões sectárias, dogmáticas, evitando situações que podem por em risco a idoneidade do diálogo, os abusos e ausência de poder que atentam contra a ética universitária.

Nesta fase de eleição de uma nova chapa para a APUG devemos escolher uma chapa que esteja comprometida com a causa da academia e com os princípios básicos de gestão acadêmica, que seja produto de um movimento participativo de toda a comunidade universitária e que tenha a coragem de estabelecer as lutas que precisam ser feitas.

Nós pensamos que os princípios aqui expostos nessa carta abrem possibilidades para que a nova diretoria da APUG inicie a transformação real da nossa IES, para que esta seja realmente o espelho da diversidade de idéias que nos une. Este é o pressuposto básico para que alcancemos uma melhor qualidade no nosso labor docente, na nossa produção acadêmica e em nosso mundo acadêmico, de ensino e investigação, de diálogo com firmeza na defesa de nossos interesses.

Sendo assim os motivos que levaram a estruturação da chapa RECONSTRUÇÂO PARA A APUG se assentam em 10 princípios básicos:

1) Sindicato com concepção classista;

2) Sindicato de lutas e de mobilização;

3) Luta pela construção de espaços democráticos e politizantes;

4) Não ser uma extensão do poder público municipal, da Reitoria ou da Fundação UnirG;

5) Não ser uma extensão de interesses políticos partidários;

6) Não ser marcada pelos interesses pessoais e personalistas;

7) Não aceitar a divisão da categoria Docente, como se os contratados fossem uma casta inferior;

8) Não priorizar questões externas a vida docente;

9) Propiciar e dar apoio a formação política e sindical da categoria;

10) Lutar por uma liderança ativa e dialogante, competente na gestão da APUG e na vida acadêmica.

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